domingo, 18 de julho de 2010

O DESTINO DA INGLATERRA NAS MÃOS DE UM BIPOLAR

Imagine uma das nações mais importantes do mundo sofrendo um ataque extraordinário da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Imagine um líder extremamente corajoso, carismático, competente, capaz de liderar até a vitória um país que tinha tudo para capitular. Este homem fora de série era Winston Churchill, que soube canalizar as suas características de bipolar, as boas e as ruins, para exercer sua liderança e realizar o que em muitas horas parecia impossível.

Os especialistas descrevem assim o temperamento bipolar de Winston Churchill:
- ele era combativo, até mesmo em suas relações pessoais. E parecia gostar da ocupação da guerra.
- sua percepção de grandiosidade o levava a desdenhar outras pessoas e outras opiniões.
- tinha constantes problemas financeiros, dado ao seu gosto pelo jogo e sua relutância em cuidar das próprias contas.
- era dotado de uma energia fantástica, trabalhando até 20 horas por dia.
- adorava escrever: deixou 15 toneladas de escritos pessoais. Não raro pronunciava discursos que duravam 4 horas ininterruptas. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, inclusive.
- sofria de depressões com freqüência, as quais chamava de Black Dog.
- era alcoólatra. Começava a beber whisky depois do café da manhã. Também era fumante inveterado (charutos) e adorava sobremesas. Com essas “compensações” ao paladar e ao espírito, ia levando em frente a sua bipolaridade, numa época em que os estabilizadores de humor que usamos hoje ainda não eram conhecidos.

Mais tarde, o Dr. Ronald Fieve, um dos pioneiros no tratamento com lítio nos Estados Unidos, classificou certos bipolares como IIB. São pessoas que usam a bipolaridade para beneficiar a si próprios, sua família e a sociedade. Como exemplos: Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt.

Um comentário:

  1. Belo post, e me remete a uma forma de pensar minha ( particular mesmo) a questão da loucura ( do prisma de soençla mental) acomete justamente a parte de inteligencia do cerebro, assim vários acometidos por transtorno mental, qualquer que seja ele, começa a desenvolver mais essa pratica inteligente, uns se beneficiam, outros não, e nestes estão os que não consegue por falta de referencias, e os que não conseguem por canalizar pra algo negativo.

    Churchill foi explendido, foi inteligente, mas tinha essa condição, tinha um poder para isso, muitos acometidos por bipolaridade de humor ( a bipolaridade patologica, pois todos nos somos bipolares) não conseguem se superar por falta de apoio, incentivo, oportunidades...

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