quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A PERERECA AGORA É E-BOOK

Chique, né? Está na Amazon e pode ser lida em Kindle, PC, Word, iPad, o que você quiser, pela batagatela de US$2,99. Clique na capa e leia uma amostra grátis.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A PERERECA FECHOU COM A GISELE BÜNDCHEN

Quando a Perereca vai ao shopping, adora comprar calcinha e sutiã. Assim, bem romântica. Tem um sapo amigo dela que é gay, também adora lingerie. Assim, bem vermelha. E tem um machão na parada, que também compra lingerie pra Perereca. Assim, entre o erótico e o pornográfico.

__ Hoje vai ter festa no céu, meu amor...


Agora vem uma tal de Ministra - olha o Estado aí, enchendo o saco da gente outra vez - dizendo que a Gisele Bündchen, aquela eloquência à beleza, aquele monumento de Perereca, com todo o respeito, não pode aparecer de calcinha e sutiã na televisão, protagonizando um comercial que é um show de inteligência e esperança.


__ Presta atenção, dona Ministra! Presta atenção!

(do blog www.voteperereca.blogspot.com)

sábado, 3 de setembro de 2011

JOSÉ DINIZ SÓ

Isto aqui é uma homenagem a um homem muito especial. A crônica encerra o meu último livro, "Sugestões de um bipolar." Espero que seja um bom entretenimento para você, assim como tem sido para a minha vida.

José Diniz Só

Ele tem 88 anos, mas costuma dizer que ninguém fica velho antes de ficar bem doente, e de forma irreversível. O peso dos anos não é brincadeira. A vista está ruim, a coluna é uma verdadeira “esculhambose”, o joelho é claudicante, tem uma pá de remédios pra tomar todo dia, mas a cabeça, oh! Pelo menos trinta anos mais nova, mesmo que a memória falhe de vez em quando.

Não faz muito tempo, entrou para a Universidade da Terceira Idade, na UFMG, fez discurso na aula inaugural e tudo. Depois, resolveu matar aula: não podia deixar de ir à passeata contra a corrupção.

Quem tem boa cabeça brinca até com as suas próprias deficiências. Certa vez, quando já tinha meia idade e conseguiu um dinheirinho pra comprar o primeiro apartamento, sua ficha cadastral foi devolvida com um sonoro não. Havia mais de vinte pessoas de nome José Diniz, pelo menos oito sujos na praça. Ele pediu ao gerente do banco uma nova ficha e tascou lá: “José Diniz Só”.

São muitas as tiradas do Diniz:

__ Pai, como é que você vai fazer pra pagar todas essas dívidas? Agora, com esse novo apartamento? E a duplicata que vence em janeiro?

Era princípio de dezembro.

__ Ah! Meu filho, janeiro é no ano que vem.

E era mesmo. Sentado na frente do gerente do banco para renegociar os papagaios, conseguiu tudo conforme podia pagar. Cadastro não tinha, garantias não tinha. Mas e a simpatia, vale ou não vale?

Quando ia passar férias na praia, nadava feito um prego, pois na infância e adolescência não havia piscina para quem era pobre. Podia se afogar num rio, ou pegar “xistose” numa lagoa, o que realmente aconteceu. Mas o organismo era forte e venceu o tratamento. O otimismo era inabalável.

__ Vamos Bebeth, vamos enfrentar essas ondas!

Quando surgiu a revolução de 64, as mais acaloradas discussões aconteciam no Café Nice, tradicional em Belo Horizonte. Diniz era UDN, e não podia ser diferente. Sempre trabalhou em companhias americanas, socialismo pra ele era palavrão. Um sujeito apareceu com ares de poucos amigos.

__ Você e sua família podem se dar mal, hein! Cuidado!

__ Eu não tenho medo de fantasmas!

E foi virando as costas, que sempre foram largas e fortes, para continuar defendendo o regime. Era assim, o José Diniz. Não tinha medo de nada. E, com quem não lhe ameaçava, era um verdadeiro boa praça.

Trabalhando na cinematografia, naquele tempo não havia celular nem e-mail. Telefone interurbano era caro pra chuchu. Então, ficava simples.

__ Leila, não abre esse malote não. Hoje é sexta feira e pra estragar o fim de semana da gente esses caras da Matriz não custam. Deixa pra segunda.

Pegou exército em plena segunda guerra mundial. Colocaram o recruta num navio – a ordem era patrulhar a costa da Bahia. Chegando lá, fez depressa uma boa amizade com o sargento, extensiva aos colegas mais próximos.

__ Ninguém mexe com esses garotos sem falar comigo!

Ele e os amigos tiravam plantão na praia, às vezes dormiam nas areias que o sol havia esquentado durante o dia, e passavam as folgas nos morros, comendo o acarajé daquelas baianas típicas e mais alguma coisinha... Sobrava até para o sargento. Difícil mesmo foi só a travessia do Rio a Porto Seguro. Os submarinos alemães andaram fazendo alguns estragos, mas não no navio do Diniz. Esse estava protegido, ninguém sabe por quem.

Em troca dos serviços militares, hoje ele é ex-pracinha, pode assistir jogo de futebol de graça. Mas você pensa que ficou por isso? Até bem pouco tempo atrás, prestava serviços voluntários na Associação dos Ex Combatentes. Em tempos de paz, sua contribuição foi sempre valiosa.

Seu Diniz costuma dizer que foi criado na alta sociedade da Vila Santo André. Trata-se de um bairro de classe CD, em Belo Horizonte, mas que, lá pelos anos 20, era uma vila muito pobre mesmo. Foi o único lugar onde um pintor de paredes, seu pai, casado com uma lavadeira, arranjou um jeito de comprar um lote e construir ele mesmo, do alicerce ao telhado, uma casinha pra morar. A pobreza era muita. Na hora do almoço, a mãe, chamada Sinhá, que nem sabia direito o próprio nome nem em que dia havia nascido, gritava para a rua onde os meninos brincavam.

__ Zezé, vem cumê!

O choramingo era certo.

__ Caão não, mãe. Caão não.

Macarrão todo dia, coitado. Era a refeição mais barata que havia.

Quando fez onze anos, Zezé estava terminando a quarta série do primeiro grau. Teve um problema no olho esquerdo e, ao entrar usando óculos na sala de aula, a professora não deu refresco:

__ Uai! Temos um senadorzinho aqui agora?

Somando o atraso da medicina da época, com o atraso da sua condição social, com o atraso da professora, ficou cego. Sobrou só o olho direito.

O segundo grande golpe viria do próprio pai, José Ferreira Diniz.

__ Estudar mais pra que? Vai trabalhar. Pra que ficar perdendo tempo?

Não era maldade não. Só ignorância de quem achava que ia ficar pobre o resto da vida. Ambição não havia. Bem, o nosso Diniz obedeceu. No seu meio, psicólogo também não havia. E pai era pra ser respeitado. Foi trabalhar no Frigorífico Perrella, cujo proprietário morava numa casa que seu pai costumava pintar. Mas alguma luz pintou na sua cabeça e ele se matriculou num curso noturno. Ali ficou, até se tornar técnico em contabilidade. Só que o Zé Diniz não era dessas contas exatas. Aliás, sua vocação era exatamente para as inexatas. Gostava de ler e escrever um pouquinho, mas não muito, porque roubava o tempo das muitas farras que tinha pela frente. Mulher é que era coisa boa! E, considerando a boa pinta e o apelo sensual do moreno, era muito bem sucedido nesses afazeres.

Cedo mudou de emprego para onde mais lhe apetecia: RKO Radio Filmes, empresa encarregada de distribuir algumas boas produções hollywoodianas e, além disso, o que mais maravilhava – Walt Disney. O mundo dele era pobre, mas era bonito, colorido, um espetáculo.

Entretanto, a vida não é feita só de flores, certo? O cidadão alternava um namoro que já passava dos dez anos com a bela Staël, virgem de dar dó, com todas as peraltices possíveis e imagináveis no baixo meretrício, sem contar outras namoradas, não tão pudicas assim. Quando recebia o salário, ia para o Montanhês, lugar de dançar furando cartão. Uma cerveja durava a noite inteira... Foi quando o Sr. Joel, pai da moça, deu-lhe um chega prá lá:

__ Ou casa ou desce.

E ele casou. Naquele tempo, tradicional família mineira ou não, casamento era para sempre, sem essa de experimentação. Com todo aquele aperto de dinheiro, a saga familiar começou num “apertamento” do Conjunto Habitacional IAPI. De lá para um barracãozinho em que era preciso abaixar a cabeça para entrar pela porta da frente, depois uma casa parede meia, perto do cemitério do Bonfim – progresso é progresso. Diniz já tinha até passado a gerente lá na RKO, mas o salário continuava insuficiente. Quando se aproximava o Natal, pra garantir as próprias castanhas, Dona Staël, que já fazia doces pra fora, montava umas caixinhas com bombons de nozes que o seu Diniz ia vender nos escritórios das redondezas onde trabalhava.

E, muito mais tarde, quando chegou a hora de se aposentar na cinematografia, o valor era pequeno, simplesmente não dava. Ele não descansou. Primeiro arranjou uma representação de bonés e blusões de plástico. Consta que gastou várias solas de sapato, mas conseguiu o dinheiro que precisava. Depois arranjou um cargo no Tribunal Regional do Trabalho. Durou pouco:

__ Eu não quero usar gravata!

Estava sendo delicado. O que ele não queria mesmo era participar da corrupção que grassava por lá. Não sem dificuldades, buscou um outro trabalho. Fiscal de ICMS numa barreira da antiga BR-3.

__ Mas não tem corrupção, pai?

__ Se tem, eu não participo. Os colegas me deixam descansar, o trabalho começa de madrugada, tem de descer e subir nos caminhões – é muito pesado pra minha idade. Quando eu mesmo fiscalizo, faço direito.

Diniz e Staël tiveram filhos, mas não com pouco sofrimento. A primeira, Ana Luiza, teve umas complicações nas veias da cabeça e morreu vinte e quatro horas depois que nasceu. Com os dois seguintes foi tudo bem: primeiro o Marcelo, nome inspirado num amigo de infância que virou obstetra e fez o parto. Quase sete anos depois nasceu Bebeth, porque a rainha Elizabeth era admirável. E quando chegou Margareth, a princesa, mais uma cacetada: meningite com um ano e um mês. Ficou vários dias com febre, mas o médico demorou a desconfiar. Quando suspeitou de meningismo e mandou internar, a pobrezinha morreu na mesma noite.

Seu Diniz passou por tudo isso com a fibra dos espartanos e o bom humor dos mais sábios. Pertencia ao Lions e fazia o jornalzinho do seu grupo, freqüentava o Pampulha Iate Clube e também escrevia no jornal do clube. Era ele quem promovia as apresentações musicais na pérgula, aos domingos pela manhã. Mulher alguma levava chá de cadeira se o Diniz estivesse na festa.Tinha tantos amigos e admiradores que podia passar uma manhã inteira no bar em volta da piscina, circular de mesa em mesa, uma cervejinha em cada uma, ninguém deixava ele pagar nada. Embora conseguisse ascender à classe média, aos filhos não podia oferecer muito. Mas a educação era prioritária. O primeiro tornou-se publicitário e escritor. A outra é pedagoga. Não lhe deram trabalho. A Staël, por outro lado... ele a chamava de Dona Encrenca. Outra hora exclamava:

__ A baixinha é fogo!

Ela criava um caso que não era brincadeira. E falava, e falava. Tinha o dom de buscar as mais longínquas picuinhas do passado para chegar ao presente horas ou dias depois.

__ Diniz é um lixo!

Lixo porque era bem moreno, fruto da descendência da Dona Sinhá, que devia ter sido filha de preto com índia, mas ninguém tinha certeza. Ela não conheceu os pais. E lixo também porque era meio desleixado, enquanto ela era a dona do capricho e da arrumação. Imagina então quando ele entrou para uma tal de Banda Mole, foi desfilar no Carnaval e voltou pra casa no outro dia pela manhã, fantasiado de coelhinha do Playboy, com as orelhas quebradas, pendendo até as bochechas, e a maquiagem toda borrada pela cara! Tinha perdido até o rabo da coelha...

__ Lixo, lixo! Pode voltar. Aqui você não entra enquanto não virar gente!

Acontece que o homem sempre esteve com os hormônios à flor da pele, Staël não era lá muito chegada e, com toda aquela reclamação intermitente, não estimulava muita saliência. Diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Ele resolvia o problema de uma cajadada só: primeiro, arranjava uma viagem de negócios pelo interior de Minas, coisa assim de duas semanas. Depois...

Diniz, assim como seu pai, era catedrático em relacionamento. Tinha que programar seus filmes em todos os cinemas do interior de Minas. Amaciava os exibidores pelo telefone e, quando aparecia, programava tudo que tinha para oferecer em poucas horas de conversa. Sobrava tempo para uns negócios particulares e para uns namoros mais do que “calientes”.

Quando voltava, saudosa toda vida, Dona Encrenca estava uma doçura, pelo menos na primeira semana. Se os negócios particulares rendessem um dinheiro extra então, que marido!

O tempo passou. Das amantes do interior, nosso herói passou para as de Belo Horizonte, particularmente uma ex empregada da RKO, com quem tinha mais chamego. Até que um dia a baixinha descobriu.

__ Lixo! Lixo! Lixo! Eu sei quem ela é. Eu já estava desconfiada. Lixo!

Etc. Etc. Etc. Cada xingamento durava dias...

Sai de casa. Volta pra casa. Sai de casa. Volta pra casa.

Enquanto o novo amor, coração machucado:

__ Se você for embora de novo, não volta mais.

Que situação! Os filhos morando fora. E quando eles soubessem, o que seria? E se ele fosse morar com a amante, será que eles o visitariam?

__ Papai, quer saber de uma coisa? O clima está muito ruim. Cai fora.

__ Mas vocês vão me visitar?

__ Claro que vamos. Fica sem susto.

E lá se foi o Seu Diniz, definitivamente, para a sua nova morada. Curioso que toda semana ele passava no supermercado, comprava de tudo e levava pra Staël. Ela preparava o almoço e lá mesmo ele fazia a sesta. E ela costumava dizer para os filhos que tinha que fazer “a comida que o Diniz gosta”.

Separados sim. Sem carinho não.

__ Você está precisando de mais alguma coisa, Staël?

__ Preciso de uma roupa pro casamento da nossa afilhada.

__ Põe no cartão, depois eu pago.

Aos filhos, às vezes abria o coração.

__ Me incomoda essa vida dupla.

__ Preocupa não, “Seu Flor”. Tá tudo certo.

Quando dona Staël morreu, ele e sua nova mulher – Leila é o nome dela – fizeram questão de casar de papel passado. Chegaram até a promover umas excursões para a terceira idade. Animação com os dois não faltava. E agora ele fica pela casa:

__ Quedê a Leila? Ela não vem jantar, não? Vamos esperar ela chegar.

Mas às vezes escapole um Staël no meio da história.

Se for a Belo Horizonte, procure por ele. Alguém vai saber quem é. E se você lhe convidar para um evento, uma festa, uma viagem, ele irá, com certeza. Seu Diniz jamais leu um livro de auto ajuda. Mas bem que poderia escrever um.

PS: Seu Diniz já fez 89 anos e, quer apostar? Vai fazer 90 em janeiro de 2012. Hoje pela manhã foi desentubado, depois de uma cirurgia cardíaca. Ainda meio confuso, soltou essa:
__ Marcelo, vamos tomar uma cervejinha em Copacabana? Ah! Eu adoro Copacabana!

sábado, 13 de agosto de 2011

Para quem não leu o livro no original e se interessa, O Crônicas de um Bipolar saiu em e-book pela Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com​.br/scripts/resenha/resenha.as​p?nitem=22675799&sid=862214734​1382684157314425 . No post abaixo, outro e-book: Sugestões de um Bipolar.
www.amazon.com
Marcelo C. P. Diniz é bipolar tipo 1, diagnosticado aos 24 anos de idade. Hoje tem 63 ou, como costuma dizer, faltam 37 para fazer 100. Seus transtornos de humor diminuíram com o tempo, e aqui ele explica as razões, conta experiências, dá sugestões. Marcelo tr...

ATENÇÃO: Este e-book é baseado neste blog. Tem poucas coisas novas. Mas é arranjado de forma diferente, tem comentários do Mente Hiperativa e da Juliana Diniz Swenson. Editado para a Amazon, pode ser lido em PC também.

domingo, 7 de agosto de 2011

PECADOS CAPITAIS - INVEJA

Na boa, como eu invejo o Chico Buarque, meu Deus! Talvez o termo certo não seja inveja, seja admiração. Confesso que inveja nunca foi um dos meus pecados – só a que sinto pelo Chico. É um misto de admiração e inveja, vai.

O filha da mãe nasce em família rica, com sobrenome de rara importância, respirando cultura por todos os lados. Convive com todo mundo que interessa conviver, desenvolve múltiplos talentos, tem a sensibilidade à flor da pele, penetra em todos os recônditos da alma feminina, é admirado por onde passa, dizem até que “todos os homens são cornos do Chico Buarque”.

Vai daí que eu faço uma viagem para conhecer Paris. E fico encantado com o Marais, onde morou Victor Hugo. Sabe quem me disseram que tem um apartamento no Marais? O Chico Buarque de Holanda! Precisava?

E ele extrapola. Agora o sexagenário arranja uma garota de 31 anos, lindíssima, artista como ele, para lhe chamar de Francisco e cantar a “História do Fogo”.

“Esse amor me derreteu

Ajoelha-te esquece

Me chupa e agradece.”

Só me restou uma compensação: eu também tenho cabelos (alguns) de prata e olhos azuis.

sábado, 23 de julho de 2011

CONFLITOS E GENTILEZA

Oscilações bipolares, cuidado!

O oposto da gentileza é a grosseria, a estupidez. O estúpido pode tornar-se gentil. Mas, no meio do caminho, temos aqueles que não são assim tão ruins, mas são frios, não se dispõem a ser gentis. Os franceses dizem que é uma postura “blasé”, aquela coisa sem sal.

O que você pode perceber facilmente é que a gentileza quebra o gelo até dos mal-humorados. Aquele cuja gentileza vem de dentro consegue tocar no fundo do coração dos outros e, com isso, em vez de resistências encontra a atenção e a cooperação. Por outro lado, quem se irrita facilmente e age de forma grosseira só encontra o ressentimento e a retaliação.

As pessoas deveriam ser sempre amáveis, para que as nossas divergências não se transformassem em conflitos. Conflitos são perigosos, consomem a nossa emoção, prejudicam a nossa saúde.

Então, por que a nossa opinião precisa prevalecer? Será que estamos realmente certos? Não há meios de conciliar? Também é bom não se esquecer que, ao se argumentar com tranqüilidade, pureza de intenções e boa vontade, fica muito mais fácil convencer a outra parte. Quem se exaspera costuma perder a razão.