sábado, 24 de julho de 2010

Duendes da lua

O bipolar que vos fala passa em frente a uma loja de presentes totalmente transformada para a venda do chamado “New Age”: livros, incensos, artigos indianos supostamente espirituais e duendes. Uma profusão de duendes. O bipolar pensa: esse negócio de duendes deve dar uma nota! Olha a quantidade! Olha como vende!

No dia seguinte, senta-se à frente do computador:

__ Eu tenho que entrar nessa onda. Alguma coisa eu tenho que criar. Já sei: vou criar um grupo de duendes que seja só meu. Desenho original, temática original. Quero 7 duendes, que é um número meio mágico, e cada um vai representar um grupo de virtudes. Histórias para crianças, bem leves, com perigos e personagens do mau, mas não tão maus assim.

Passo seguinte: chamar a turma que desenvolveu os personagens Halley: Luiz Antonio nos textos, Azambuja nas ilustrações. E fazer o copyright para garantir a propriedade, óbvio. Tempos mais tarde o Tavito emprestou duas músicas que caíram como luvas para a nossa temática: Felicidade Já e Fábrica de Chocolate.

Como já ocorreu outras vezes na minha vida, consegui o interesse de duas empresas americanas. Uma delas foi o Cartoon Network. Mas eles queriam mais desenvolvimento, animação, todas essas coisas que a gente não tinha dinheiro para fazer no Brasil. Na avaliação da executiva de lá, os personagens são “cute”. Você acha? Veja em http://www.conscius.com.br/images/duendes_da_lua.pdf . Se eu pudesse, produziria os desenhos animados a meu próprio risco. Livros infantis também.


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