O último capítulo do meu livro é Jogo Roubado. Foi um baita cano que eu levei no Bingo Star, a primeira casa que foi inaugurada em Belo Horizonte quando foi aprovada a Lei Zico. Fui sócio desde o primeiro contato com os sócios, o bingo funcionava dentro da lei e rendia um bom dinheiro. Mas o profissional que deixei lá para cuidar dos meus interesses se juntou a um sócio desonesto e acabaram por me tomar o negócio.
Acumulei muito ódio nessa história, por muito tempo. E o depoimento que eu quero dar é o seguinte: o tempo passou e me ajudou a exercitar um "deixa pra lá". Do tal profissional, que era meu amigo, a quem eu admirava muito, só lembro dos tempos bons - ele era alegre, espirituoso, uma ótima companhia. Do tal sócio desonesto não tenho boas lembranças, em nenhum momento ele fez por merecer, mas deixa pra lá.
Meu coração está mais leve assim.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
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Olá Marcelo.
ResponderExcluirtambém sou da turma do "deixa pra lá". Acho que a própria vida se encarrega de fazer justiça. Fiquemos com as lembranças boas, que já estão de bom tamanho.
Bjs.
Nada melhor que um dia após o outro, afinal o mundo da voltas, tudo o que sobe desce e Deus é justo! rsrs
ResponderExcluirNão perco tempo pensando em vingança, ou sentindo ódio... Pelo contrário torço pra ter uma oportunidade de ajudar quem já me fez mal! Não tem sensação melhor ;)
TO lendo seu livro e gostando muito! Poucos livros me fazem rir. Parabéns. Belas estórias.
Abraços.
Perdoar é um belo exercício e traz ótimos resultados. Quem me dera ter tido essa compreensão por toda a minha vida.
ResponderExcluirPerdoar é tirar as amarras que impedem seguir... o que não significa desculpar, algo diferente, alguém pode perdoar um bandido, mas desculpar pelo que ele fez so cabe a justiça. Assim como eprdoar não significa criar vinculos, reaver o relacionamento.
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