quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A CAPACIDADE E O MEDO

Era um belo domingo de sol, estávamos no saveiro "Maria Candelária", de propriedade da Souza Cruz, em festa de despedida de um de nossos colegas.

Assim que saímos da baía de Botafogo, no Rio de Janeiro, mareei. E segui enjoado até o ponto em que o Saveiro ancorou, próximo a uma ilhota, ali pelos lados de Itaipuaçu. Pensei comigo: eu nado até a ilha, quando voltar tô curado. Tbum!

A ilha só tinha uma entrada pela areia, o resto era pedra. Quando eu estava chegando, bateu medo de afogar, faltou fôlego, subi pela pedra mesmo, me lanhando todo naqueles mariscos. E fiquei feito um bobo, sentado na pedra, sem coragem de nadar para voltar, sem coragem de pedir ajuda. Quando, finalmente, venci parcialmente o medo, consegui raciocinar melhor e fui capaz de nadar até o barco sem mais problemas.

Estando lá, nosso diretor serviu feijoada com caipirinha. Eu não estava mais enjoado, me servi à vontade, mas nem vou falar no que aconteceu na volta, pois essa foi uma outra história. A história da imprevidência...

2 comentários:

  1. como eu não tinha visto esse blog antes? adorei!

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  2. Seu "quem sou eu" é um espetáculo. "Só sei que nada sei" - um grande filósofo disse isso, só não me lembro quem foi.

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