domingo, 10 de abril de 2011

CUIDADO COM A DITADURA DO BEM

Ela nasce com a melhor das intenções, defendida por pessoas "do bem", mas na realidade esconde a intolerância com as diferenças. Hitler e Stalin se valeram disso para praticar genocídios. O islamismo quer determinar a melhor forma de agir entre seus fiéis, detalhando como deve ser o seu dia a dia, um pastor americano queima o Alcorão alegando que o livro defende a matança por diferença de idéias e por aí vai...

Coisas menores estão acontecendo a toda hora: querem censurar jornalistas e publicitários, querem limitar nosso direito de escolha, querem nos impor uma série de palavras e atitudes "politicamente corretas". No fundo, no fundo, o que está em jogo é a nossa liberdade.

Só para dar um exemplo: aqui em casa nós adotamos dois filhos pretos. Será que a minha mulher não vai mais poder chamar o Rodrigo de "meu crioulo" na frente dos outros? Vai ter que chamar de "meu afro descendente"?

Sugiro a leitura de 2 artigos meus sobre o assunto:
http://marcelocpdiniz.blog.uol.com.br/

Depois vou escrever mais. O politicamente incorreto vem aí. E não pensem que eu penso assim porque sou bipolar. Sou bipolar por hereditariedade. De diferente, só a coragem de escrever o que penso.

Boa reflexão.

2 comentários:

  1. É preciso ser bastante crítico e não se deixar levar pela política dos bonzinhos. Há de se questionar tudo, e contestar o que houver de errado.

    Quanto à questão dos crioulos/afro-descendentes, de que adianta mudar a nomenclatura se não mudarmos a nossa concepção? Fica a mesma coisa, floreado, mas pejorativo do mesmo jeito. E quem pode dizer que a mãe -ainda mais sendo adotiva- está discriminando os filhos ? O amor está nas atitudes, as palavras são só ferramentas que usamos pra ferir ou afagar.

    Abraço

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  2. Passei, gostei, comentarei.

    Dona Diniz tem mais é que chamar o botão de rosa que atende pelo nome Rodriguinho de "meu preto". (Botão de rosa: as crianças são isso.) Quer coisa mais carinhosa que chamar um menino de "meu preto"? Meu bisavô era um preto africano, um preto velho pra ser exato, e se alguém chamá-lo de outra coisa, vai haver farta distribuição de xingamentos. Meu filho de dois anos se chama João Cândido. Eu o batizei com o nome do Mestre-e-Sala dos Mares, não porque este fosse um "afro-descendente" de renome, mas porque era um preto fodido, macho como o quê, resolvido a não aceitar nem a humilhação, nem a hipocrisia, nem a "bondade" daqueles que o massacravam. O nosso Brasil tá precisando é disso aí.

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    CODECRI (te lembras do velho Pasca?):
    COMITÊ DE DEFESA DO CRIOLÉU

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