domingo, 20 de março de 2011

A VOZ QUE VEM LÁ DE DENTRO

Não vamos nos esquecer da inteligência emocional.

__ Acho que, imagino que, estou com um sentimento...

Jamais descarte essas mensagens que vêm do coração. Quando você ouve seus sentimentos e consegue racionalizar os “insights”, dificilmente erra.

__ Este não é o homem ideal para mim.

Se você ouvir esta voz vinda do coração, dá pra errar? Só se você for teimosa ou masoquista.

Uma outra hora você tem aquele “feeling” de que tudo vai dar com os burros n’água, acontece muito em trabalhos coletivos. Alguém diz assim:

__ Achei!

E o outro responde:

__ Sem dúvida, o caminho é este.

Daí a pouco a coletividade toda está entusiasmada com a solução encontrada e começa a fazer, freneticamente. Você está ali no meio, envolvido. Mas alguma coisa lhe diz que não é bem assim. Pelo amor ao grupo, pelo espírito de conciliação, seja lá o que for, você é induzido ao erro. Depois não adianta chorar. Reze apenas para ter conserto. E saiba que tudo aconteceu porque você não levou muito a sério, não racionalizou seus sentimentos. Poderia ter chamado a turma aos berros:

__ Gente, mas afinal o que nós estamos fazendo? Já pensaram bem nos objetivos? Já analisaram as conseqüências?

Com um questionamento firme, você poderia ter virado a mesa.

Os criativos são muito bons nesse negócio de “feeling”. Quem me alertou para não ser induzido ao erro foi o Tavito, aquele que compôs “Casa no Campo” com o Zé Rodrix. Quem dava berros homéricos sobre “afinal, o que nós estamos fazendo?” era o Mauro Mattos, um dos melhores redatores publicitários que eu já conheci. Difícil ver um dos dois errar.

Um comentário:

  1. Não sou advogado mas, como você já deve ter percebido, dou palpite pra todo lado. Se apagaram ou perderam o conteúdo do seu blog, vamos considerar que o blog (veículo) é deles, mas o conteúdo é seu (direito autoral). Você assinou algum termo permitindo que eles apagassem o que você escreveu? Se não assinou, eles não ofereceram a segurança necessária para prestar o serviço que se dispõem a prestar. A perda do que é seu vale dinheiro. Eu consultaria um advogado.
    Abs,
    Marcelo

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