domingo, 27 de março de 2011

UM VIVA PARA ELIZABETH TAYLOR!

Ela foi considerada a mulher mais linda do mundo, com seus traços perfeitos e olhos cor de violeta. Ganhou dois Oscars e chegou a ser a atriz mais bem paga de Hollywood. Mas, definitivamente, não era uma pessoa feliz. Nasceu em 1932, o que significa que os primeiros tratamentos mais eficientes para a sua bipolaridade só surgiram quando ela já passava dos 40 anos de idade, não sabemos se ela experimentou. Assim como muitos outros, ela compensou o seu transtorno com drogas e alcool, que compartilhou sobretudo com o seu grande amor, Richard Burton, alcoolatra declarado.

Não, apesar de toda a fama, de toda a riqueza, definitivamente Liz Taylor não era uma pessoa feliz. Além do transtorno bipolar, foi acometida por várias doenças, algumas graves, como pneumonia, tumor no cérebro e insuficiência cardíaca, sua causa mortis.

Ela era superlativa em tudo: fez seu primeiro filme aos 4 anos, aos 14 já era a principal estrela infanto juvenil da MGM, aos 18 já tinha conquistado o mundo cinematográfico. Ela teve 8 casamentos, mas seu grande amor, absolutamente passional, foi Richard Burton, com quem se casou 2 vezes. Ele morreu em 1984.

Elizabeth Taylor era um ser humano plural: adotou uma criança, foi super amiga de dois atores gays (Montgomery Clift e Rock Hudson), tomou o marido da Debbie Reynolds, depois se separou e voltou a ser amiga dela, posou de perua depois de velha e, mais importante do que tudo mais, dedicou-se com vigor à filantropia, a ponto de ganhar do Presidente Clinton a Presidential Citizens Medal.

Vai ser bipolar assim lá em Hollywood!

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