terça-feira, 30 de novembro de 2010

HORA DE DAR UM TEMPO

Nervosia é um fator perigoso. Dor de cabeça, enxaqueca também. Violência, mesmo sendo verbal, só pode ser ruim. Quando esses incômodos começam a aparecer no meu dia a dia, geralmente é porque ando muito insatisfeito com a situação. E perco um pouco da concentração no trabalho. Por estar com a cabeça meio atrapalhada, me desorganizo, eu mesmo dificulto a resolução dos problemas, principalmente se envolverem ciências exatas, que nunca foram o meu forte.

Quanto mais cedo eu percebo melhor. Hora de dar um tempo, fechar o computador, ouvir música, ver um bom filme ou procurar o ar livre. E sono, bastante sono.

Se não der certo, médico. Simples assim.

5 comentários:

  1. Oi Marcelo
    Para você:
    http://ladobmodeon.blogspot.com/2010/11/nao-ha-titulo.html

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  2. Já comecei a seguir. Mas acho que não é necessário tanto sofrimento no nosso caso. A fórmula é simples: um bom terapeuta e um bom tratamento médico, com gente de confiança. O que eu vejo por aí é o seguinte: muita gente não prioriza a saúde nem o bem-estar. Prefere o shopping e outros gastos, prefere outras práticas de vida. Tratamento para bipolar exige disciplina.

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  3. Não é o meu caso, meu caro. Em definitivo! Venho em busca de um profissional que se interesse, de fato, pelo paciente, e, não pelo crédito do plano de saúde. Existem poucos, infelizmente, eu sei. Sou também médico, mas não milito neste universo psíquico. Mas, alguns profissionais, e, cá não generalizo pois estaria sendo, sem dúvida, equivocado, acreditam mais em suas drogas do que no que é relatado por seus pacientes. Como drogas de tamanha confiabilidade, e, que passaram por incontáveis testes, quer em labiratórios, quer em cobaias, poderiam não fazer o efeito desejado em um paciente X? Pois é, mas, infelizmente, somos, acima de qualquer coisa, seres humanos, independentes organismos, que podem, e, devem ser priorizados com máxima atenção.

    E... particularmente, odeio shoppings.

    Abraço do leonel.

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  4. Longe de mim querer dar aqui uma de conhecimentos médicos, Leonel. Eu falo da minha experiência. E do que ouvi de 2 psiquiatras e 1 psicanalista em 3 talk shows que participei depois que lancei o meu livro. O que eles disseram é que uma parte do equilíbrio se consegue com os remédios, outra parte com psicoterapia, caso necessária.

    No meu caso particular, não foi necessário o tratamento psicoterápico, apenas químico. Mas, com certeza, foi necessária muita disciplina para seguir o tratamento. Enquanto eu não me conscientizei de que era preciso tomar os remédios nas horas certas, dormir bem e procurar o médico ao menor sinal de alerta, tive recaídas. Abs,

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